Hoje, adormeço. Tento sonhar porque amanhã é sempre melhor, eu penso que sim, ou apenas tenho esperança. Poderia perguntar o que interessa, mas o que realmente importa é a tua voz... essa que se segue de sorrisos e me pode tornar a pessoa mais feliz por meros segundos.
Ontem, esperei. Como todos os dias espero, mas nunca todos são compensados por infinitas gargalhadas. Que dor... mas nem mesmo ela me faz confusão no momento de fingir mil sorrisos. Eu esqueço as lágrimas, porque na derradeira oportunidade, elas hão de cair sem esforço.
Amanhã, acordo. Somente sei que nada é para sempre, mas o meu coração continua cego de desejo pela vida eterna; a deixar passar cada segundo, mesmo que não seja substituído pela tua presença. Eu sei, já aprendi. Contudo, o meu medo é maior... tanto como os meus sonhos.