domingo, fevereiro 6

same thing.


sabem quando deixamos de querer saber? quando só gostamos de andar, viver no ar e deixarmos-nos ir? é isso mesmo. tudo tornou-se o reflexo do nada e engulo o igual, ser-me parecido é o habitual. não faz diferença quando temos com o que nos distrair, mas quando chegamos a casa, olhamos para as mesmas paredes, a mesma mobília; quando voltamos a ouvir as vozes de sempre, o recado do costume; quando sabemos que vamos ser maltratadas por não sermos perfeitas, aí deixamos-nos ir porque não há maneira de contornar o que tem de ser feito, quando já é o habitual.

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