sinto-te como mais um que me deixa aos poucos; apenas mais um. será?
sinto-me perdida no meio dos poucos momentos que sonhei por ti e por mim (por nós?).
já não sei; quero acreditar mas sinto-te a fugir.
eu sou a culpada, mas tu disseste que não desistias se eu desistisse.
por favor... agarra-me, não me deixes ir (...)
ainda tento, juro que sim.
não por obrigação, simplesmente por ti.
controlo-me, fico-me pelo vazio;
pela imensidão do teu olhar;
só não sei, quanto mais tempo vais ficar.
quando me tocas, sinto a tua alma;
algo está lá a mais;
algo que não faz falta.
olhaste-me com angustia, não estás bem.
''pensei que fosses tu, mas nunca foste ninguém.''
disseste-me isto, fiquei muito mal
''pensei que não me mentisses, mas afinal és igual''
''dou-te uma oportunidade, de veres quem eu sou.
não importa quem és, não importa quem me amou.''
disse-te mas não acreditas-te
deste luta mas não me importei
prefiro que saibas a verdade
a dizer que nunca te amei
''normalmente ficaria magoado,
iria sentar-me e chorar;
agora sei o que é ser amado,
por isso, não te consigo abandonar.''
queria gritar, pensei ter ouvido mal;
quem era eu para ti? era mais que normal.
agarraste-me pela cintura, comecei a soluçar;
senti-te gemer, calaste-me com um doce beijar.
ainda hoje não acredito naquele momento;
agora estou sozinha, já à muito vai esse tempo.
teria aproveitado se soubesse que não te ia fazer sofrer,
teria-te amado, mas não sei se assim conseguia viver.
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