terça-feira, maio 31

11# scream.

sei que nada mais simples, que apenas dizer 'amo-te'. mas parece que dentro de mim, as artérias gritam e explodem para complicar tudo: acrescentar mais uma virgula ao adeus e recomeçar a contar cada pinga de amor que cai. já contaste as gostas de chuvas? pois, então imaginemos que o meu corpo é o céu, e as pingas a água que cai dele. se conseguires contar, já fazes mais que eu.
não te vejo como uma dor, como uma pessoa má; adormeço a pensar em ti, passo a noite contigo, acordo com a tua presença e ainda fazes parte do meu ser durante o dia. como poderia odiar-te? como? nunca me deixes, nunca te esqueças de mim. mesmo depois do que se passou, não consigo viver sem ti.
nunca deixes o meu débil coração, ele precisa da tua existência nele; tal como o homem de água. amo-te, não me destrói: fortalece cada parte da minha alma; dá paz a cada pensamento que atravesse a minha mente; arde com cada pedaço de carne do meu corpo. amo-te, não me destrói... como poderia destruir, se eu já nem viva estou? nunca me vais abandonar, só pelo simples facto de estares em tudo o que sou.

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