sábado, maio 14

é sempre.


porque um dia tudo voltaria ao passado: eu afastada de ti, tu esquecido de mim. mas sei que num futuro qualquer, o que aconteceu ou está a acontecer, vai-se repetir. e por mais estranho que pareça, vou receber esse ''outra vez'' com um sorriso. pois como amar-te está-me no sangue, abrir-te os braços está no meu modo de viver.

(...)


e tenho medo de viver sem ti, só porque fazes parte de mim e receio perder-me sem essa parte do meu ser. eu consigo viver afastada do teu corpo, apenas não tão bem. e quando olho para o horizonte, imagino como seria sem o teu apoio; sem esse teu ombro que me dás quando as lágrimas estão prestes a cair: até parece que adivinhas. amo-te, amo-te, amo-te. aparenta ser tão pouco comparando ao tamanho deste ''amor'' que existe entre mim e uma metade de ti. um dia, explico-te o porquê de te dividir em dois, agora não: não é o momento certo, pois nem sabes deste nosso sentimento conjunto, multiplicado com duas dores misturadas com sal. posso nem parecer certa, completamente lógica mas há algo no vazio e no cheio que me faz lembrar-nos: talvez o facto de estarem imensamente perto, mas nunca se tocarem.

p.s: a foto é da minha autoria, por favor não retirem daqui sem a devida autorização; obrigada.

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