sabem, eu amo crianças. acho-as lindas, queridas, a alegria do mundo.
hoje fui à praia, e como sempre, estavam lá imensas crianças. mas um menino que estava ao pé de nós, começou a falar connosco (eu e o meu tio); estávamos a jogar raquetes, e ele quis jogar também, resultado: ele ao não saber jogar, só nos fez foi correr atrás da bola. o meu tio estava a começar-se a passar, e eu pedi-lhe para ir dar um mergulho enquanto eu lhe ensinava. entretanto, estive uma hora a ensinar aquele pequeno a jogar, com os irmãos mais velhos dele sempre em cima de mim (como se eu me importasse). o meu tio foi para a toalha, e eu disse-lhe: olha, eu vou para a toalha, tu vais papar qualquer coisinha, e depois voltamos a jogar. o que achas?
ele assentiu, pegou-me na mão e quando me sentei na toalha, foi a correr para a sua, contar tudo o que eu lhe tinha dito aos pais e irmãos. o sorriso dele era enorme e senti-me muito bem. não voltei a jogar com ele, porque fui dar uma volta pela praia. quando voltei, fui jogar com o meu primo e o pedro (o nome do menino) ia-se embora, veio ter comigo, abraçou-me, deu-me dois beijinhos e disse: para a próxima, sou eu que te ensino a fazer castelos. está bem?
o sorriso e o carinho dele encheram-me de felicidade. fiz mais que uma boa acção, e não podia ter tido melhor recompensa.
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