por mais que doa repeti-lo, acho que está na hora de admitir: amo-te. amo-te e magoa dizê-lo outra vez, outra vez e mais uma vez! nunca o vais ouvir, o que abre mais a ferida do passado: aquele que tu deixaste pintado de sorrisos, agora sem significado.
vão passar seis meses desde as primeiras palavras trocadas, não vou pedir desculpa: ninguém tem culpa do que o coração sente; por vezes, acho que o coração e a pessoa (ou seja o cérebro) são dois seres completamente opostos... porquê?
não sei. mas eu amo-te, ou amava-te... o coração diz que ainda manchas de vermelho os duros batimentos, mas os pensamentos ordenam que ele se cale... e só o recordar de que estás a menos de 10 minutos, a apenas 3km daqui o pequeno motor do meu corpo fica incomodado com a proximidade, porquê?
não sei, só sei que eu amei-te; posso nem o sentir agora, mas num momento qualquer eu soube-o... espero que tu também tenhas noção disso.

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