é assim.

é, lembro-me perfeitamente: o nosso abraço, o teu cheiro pegado ao meu vestido e o eu ter de ir. dizias sempre ''o teu dever é ires... mas não é significado de eu o querer'', davas-me um beijo e largavas a minha mão. bastava virar as costas e o teu aperto apanhava-me num calor imenso... era algo a que eu já me habituara, mas sabes? eu nunca deixava de me surpreender o quanto crescente era a paixão com que o fazias. não me largavas, era certo... mas havia uma altura em que o teu abraço se quebrava e os meus passos davam lugar à sensação de carinho que me tinhas deixado no corpo. eram estes os poucos momentos em que me mostravas o ''amor'' que dizias ter por mim, a verdade? nunca esquecera, é assim: ''não é o fim da nossa história''.