quarta-feira, abril 20

as palavras começam a fugir.

há algo, que me diz bem alto que preciso de ti;

adoro a tua voz, adoro-a simplesmente. trás-me calma e só quero estar mais uns segundos a olhar para ti, para o teu lindo sorriso. vejo a tua cara em todos os cantos, o movimento do teu corpo em cada sítio em que quero que estejas. quero-te, porque não tivemos tempo suficiente. e todos os pensamentos começam a fugir-me, qualquer coisa como tu preencheres cada espaço vazio, cada memória perdida em que o amor reinava. até ao momento que te vi pela primeira vez, eu só queria encontrar alguém como tu. não posso dizer que sejas perfeito, não és. não posso dizer que me apaixonei por ti, porque não é verdade. mas posso dizer que me fazes bem, muito bem. por vezes, ainda tentas mostrar que queres ou sentes mesmo algo, mas eu não deixo e digo-te mais uma vez: só te quero proteger. eu não sou, nem nunca vou ser a melhor pessoa para alguém e não te quero mostrar o meu lado mau. não quero, nem vou mostrar.

há algo que me diz bem alto, que és tu que me vais tirar do nada.

não sei, quando te contei que não confio no amor, apenas respondes-te: eu posso mudar isso, confia em mim. será que devo mesmo confiar? eu quero, tal como quero tudo o que escrevi neste texto. mas como os pensamentos, as palavras começam a fugir e a perder o sentido, apenas umas permanecem seguras de si:

gosto de ti, joão.

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