não chamem sorte àquilo a que chamo desastre; não digam que não sei viver, porque é o que mais sei fazer.
quem jura mais mente, e tu sempre prometes-te. criámos o que sentimos, ligamos-nos e ficámos simplesmente pela rotina. não percebes que foi o erro dos dois? não foste só tu que agarraste a felicidade de outra maneira, não fui só eu que precisei do meu tempo para voltarmos ao nosso sítio. eu sei que te conheço melhor que a mim mesma, e tu sabes-me de core. isso vê-se pelo que dizemos ainda hoje, pelo que sinto quando me falas, ou pelo que falas. existe um complexo dentro de mim, eu quero esquecer e quero que fiques. porque tu substituis tudo de mau, ouves-me a dizer as maiores barbaridades do mundo, aturas-me quando estou zangada, irritada, magoada, cansada; tu és o meu tudo, o meu pilar; onde me seguro quando estou sem forças, o meu porto de abrigo. não, eu consigo viver sem ti; o meu coração não para de bater, o sangue continua a circular e eu continuo a respirar. mas fico completamente desorientada. obrigada por existires. desculpas-me? amo-te.
é triste quando o amor está separado apenas por duas linhas, curvas ou rectas? não interessa; interessa é saber se conseguem viajar nelas.
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