sábado, julho 30

memórias.

« diz-me que sim, que não gostas de mim, não me queres! diz, porque a saudade consome-me e preciso de te odiar mais uma vez. » 
as memórias têm vida e morte. umas são apenas instantes de felicidade repentina dos quais só nos lembramos por serem uma vitória, morrem no momento. outras ficam agarradas à pele, circulam pelo sangue e fazem parte tanto do nosso lado racional como emocional. estão tão presentes na nossa vida, que nunca deixam de parecer um pouco dela; e para aquela pessoa que escrevi a primeira frase, já muito antiga, penso que só fazes parte do meu lado emocional porque continuo a ter-te o maior carinho do mundo. viste? eu não disse que te amava, e não amo mesmo. fica feliz por mim, consegui enfrentar o meu maior inimigo: o meu coração.




p.s: sou eu na foto.

sexta-feira, julho 29

sabes quando acreditamos num futuro? nesse tal destino que dizem que já nos está traçado? que todos temos um motivo para cá estar? enfim, vou ser sincera. não, não existe destino ou motivos para a nossa inútil existência. para quê ficar-mos parados à espera que aconteça? antes de fazer-mos acontecer?
vou-te dizer então: todos temos medo de arriscar porque depois vêm as consequências. mas saberás o que acontece mesmo? o bom e o mau distanciam-se mesmo por isso. então, vai e acredita. porque se acreditas no destino, também deves acreditar que só nós temos o ''poder'' de o mudar. 


p.s: obrigada pelas quase 6000 visitas 
e aqui está o meu novo tumblr (ainda em construção).

domingo, julho 24

ao acordar.


dás-me as mãos e prometes que vai ficar tudo bem. mas a realidade não se apaga com simples palavras. tu vais, eu fico. e por mais que te doa ser uma obrigação, não um querer próprio; sou eu que vou estar aqui, à tua espera. talvez nem voltes, mas quando sentir que não, eu sei qual é o meu caminho. deixarei pedras por onde passar para que me sigas, se for esse o teu desejo de novo... porém, se te esqueceres que eu sou a pessoa que mais te ama, promete-me só que dormes, comes e és feliz. nesse momento, eu vou sonhar em como estás comigo... mesmo que ao acordar, a realidade seja outra.

vou ter saudades.


disto e de tudo. amo-te, não me esqueças.

sábado, julho 23

verdades.

ontem falei contigo, eu tinha saudades. não sei se era de ti, ou do pouco amor que ainda sinto. e mesmo que tenha esse amor de criança, a amizade da mulher que sou hoje supera tudo o que o meu coração suporta de ti chamado de paixão. eu era criança, quando tu já eras um homem. agora que me reencontrei contigo, eu não consigo parar de ouvir o teu riso constante e o cheiro de bom-dia no ar. não sei, preciso de paz e tu és daquelas pessoas que nunca precisei de muito para ser feliz junto delas. tinha saudades, talvez de falar contigo, ou da nossa maneira de falar única. mas sei que tinha saudades, meu amor.


quinta-feira, julho 21

certo e errado.


não há certo nem errado. porque cada um tem uma definição disso, por si, pelo que aprendeu. e para que fiquem já a saber, o inferno vai sempre existir, tal como o ódio. porque se eles não existirem, como saberão quando estão no paraíso, ou amam alguém? a base do amor é ódio; o fim do inferno, é o início do paraíso e vice-versa. estão interligados, como um bebé à sua mãe, pelo cordão umbilical. 

quarta-feira, julho 20

i love you.


e por mais que tu voes para longe, sabes onde é o teu lugar; onde é a nossa terra do nunca: aquele lugar em que tu me conheceste, nos apaixonámos. e podemos envelhecer, que se dane. eu vou continuar contigo, para sempre, meu peter pan. nunca me deixes...

don't forget.


olhas-me nos olhos e dizes que não consegues esquecer. eu digo-te que não, que já me fizeste sofrer. e se tu não consegues, eu já esqueci. por mais que doesse, eu sem ti vivi. podes até chorar, agarrar-me e dizer amo-te ao meu ouvido. isso já está gasto, já o usaste noutro tempo. essa palavra vinda da tua boca morreu ao meu lado, voou com o vento, o nosso amor está mais que apagado. não precisas de tentar, choramingar, implorar. eu fui em frente, e venci. avisei-te que encontrava alguém, que me fizesse mais feliz. eu sorriu porque vejo-te como eu era, uma miúda coitada, sentada à tua espera. e se hoje para mim és passado, eu devia ser um momento mal contado. dizias que não passava de uma criança, mas olha para mim... já uso aliança. alguém aproveitou o que tu mal usaste, deitaste fora, agora ficaste. e se tu paraste, e eu recomecei, não venhas dizer que a culpa é minha, porque eu fui a única que de verdade amei.

sábado, julho 16

e então.

és difícil, a tua personalidade é uma dúvida. mas mesmo assim, fazes com que eu te consiga amar tanto. cada vez mais, até ao ponto que não é possível explicar... e mesmo que estivesse aqui a noite toda, como tenho estado umas quantas, a tentar fazer-te entender o quão grande é este sentimento... a única palavra que sairia da minha boca seria ''amo-te'' e mesmo assim pareceria que não tinha sido suficiente para perceberes. ♥



terça-feira, julho 12

enfim.

não vou gastar palavras, promessas, sonhos. é tudo o que nos resta agora, não é? chorar não vai apagar a tua partida inevitável, não vai. mesmo que essa não seja a tua escolha, mas o teu dever. volta, quando sentires que faço falta, já não aguentares a saudade, precisares do meu abraço para te completares de novo. mas volta, pode nem ser para mim... mas deixa-me saborear a tua companhia só mais uma vez.

algo muito antigo.

Maio, 2010.

Para quê sonhar, se nada é real? Para quê lembrar coisas que não fazem sentido recordar? Para que é que vivemos, se a vida é dor? E porque é que há dor, se a cura para isso não existe? O querer é poder? Então porque é que eu quando quero uma coisa, ela se afasta como se temesse morrer ao ser minha? Tudo perguntas, sem respostas... Isto não vai acabar enquanto não tiver uma razão para tudo o que faço. Por isso é que as razões justificam os meios... mas será que justificam? Valerá mesmo a pena perder o que temos, se aquilo que procuramos é apenas um brinquedo?
Uma vez, sonhei em que te tinha nos braços, tinha os meus dedos no teu cabelo, os teus lábios de encontro aos meus... saboriando a tua saliva, envenenando-me com a tua língua... afogando-me cada vez mais nas tuas carícias, mas quando acordei... será que tinha sido mesmo necessárias as lágrimas que derramei ao não te ver a meu lado? Apenas palavras dizem o que sinto, apenas os meus olhos vêem o que não existe... apenas eu sei o que é a dor de não te ter aqui.
Tudo o que dizemos, será verdade? O nosso amor é assim tão forte para não se destruir em meses? Perguntas e perguntas... continuo sem as respostas que preciso de saber. E o tempo passa, sem parar... tempo perdido que não vamos recuperar. Sentido o frio, sem o teu calor para me aquecer. Roendo as unhas para disfarçar a ansiedade, sem ti para me repreender.
Olho em volta e vejo apenas vazio, apenas aquilo que ainda não preencheste. Tenho vontade de gritar, mas a voz falta-me... tenho vontade de chorar, contudo não existem lágrimas dispostas a cair. Morrer sem ti... morrer porque sei que existe um fim. O fim que quero esconder, talvez adoçar... apimentar, tornar a história num conto de fadas, com um amor tonto, daqueles que o tornam lindo... o tornam ''para sempre''.
Temos tudo para partirmos para a felicidade? Ou isto é apenas uma ilusão? Outra das muitas que vivi. Estendeste-me a mão e eu aceitei; isto será o fim da tristeza, ou apenas o início dela? Só espero que não, porque sempre que me lembro do teu nome... de tudo o que dissemos, passámos... é tão especial. Sentir que finalmente alguém me acolhe nos seus braços sem recusas, sem reclamações. Apenas com um sorriso nos lábios.
Cada linha aqui escrita é a minha perdição, aquilo que não me atrevo a confessar... segredos que a ninguém irei confiar. Cada vez me sinto mais pequena, neste mundo sem fim, onde tudo é nada e se nada temos então é porque somos ninguém, somos uma réplica do que não fomos, aquilo que nunca pensamos ser.
Sorrir sem sentido, amar por gosto... sentir por prazer. Apenas aquilo que eu faço dia-a-dia, porque não existe razão para não o fazer. Há um nome que guardo no meu coração, só por não querer sofrer, escondo-o na minha mão, com medo de um dia não o voltar a rever. Se será o mais correcto? Não sei... apenas não quero que a paz se afaste, que os sorrisos se tornem em sussurros de ódio, que as lágrimas caiam e formem um mar...



(reescrito).

segunda-feira, julho 11

olá.

eu ando desaparecida porque não tenho paciência para isto. quero escrever, mas não sei sobre o quê! por isso, vou fazer um desafio de 30 dias, agora. vou tentar passar mais tempo aqui, visto que o meu tumblr se foi e tenho de fazer outro (o que não me apetece nada!).

dia 1: a tua música favorita - your call dos secondhand serenade.
dia 2: a tua música menos favorita - uma qualquer do lil wayne.
dia 3: uma música que te deixe feliz - beautiful girl do sean kingston.
dia 4: uma música que te deixe triste - someone like you da adele.
dia 5: uma música que te faz lembrar alguém - yours to hold dos skillet.
dia 6: uma música que te faz lembrar de algum lugar - missing you do richie campbell.
dia 7: uma música que te faz lembrar de um determinado evento - never let this go dos paramore.
dia 8: uma música que sabes todas as palavras - white horse da taylor swift.
dia 9: uma música que te faz dançar - sabemos onde vamos dos mundo secreto ($:).
dia 10: uma música que te faz adormecer - e grito dos pluma.
dia 11: uma música da tua banda favorita - monster dos paramore.
dia 12: uma música de uma banda que odeias - alexandro da lady gaga (acho que é assim que se escreve).
dia 13: uma música que é um guilty pleasure - qualquer uma das just girls.
dia 14: uma música que ninguém esperaria que gostasses - born this way da lady gaga.
dia 15: uma música que te descreve - feeling sorry dos paramore.
dia 16: uma música que usaste para o amor e agora odeias - hey soul sister dos train.
dia 17: uma música que se ouve muitas vezes na rádio - rolling in the deep da adele.
dia 18: uma música que gostarias de ouvir na rádio - fairytale gone bad dos sunrise avenue.
dia 19: uma música do teu álbum favorito - cat and mouse dos the red jumpsuit apparatus.
dia 20: uma música que ouves quando estás chateada -  a nossa idade vai virar dos three d.
dia 21: uma música que ouves quando estás feliz - whoa do richie campbell.
dia 22: uma música que ouves quando estás triste - lucy dos skillet.
dia 23: uma música que queres que toque no teu casamento - love story da taylor swift.
dia 24: uma música que queres que toque no teu funeral - foram histórias de encantar dos anjos.
dia 25: uma música que te faz rir - crazy do gnarls barkley
dia 26: uma música que consegues tocar num instrumento - papagaio louro ahahahah
dia 27: uma música que gostavas de poder tocar - peaces dos sum 41.
dia 28: uma música que te faz sentir culpada - what the hell da avril lavigne (mas depois passa logo, ahah).
dia 29: uma música da tua infância - para mim tanto me faz dos d'zrt (rip angélico :c).
dia 30: a tua música favorita nesta altura do ano - tudo de novo dos klepht.

quarta-feira, julho 6

desabafo.

digo isto do fundo: eu não estou bem.
talvez seja parvo, visto que a felicidade tem reinado nos dias de calor, de praia, de sorrisos, de simplicidade. mas quando paro, quando respiro e vejo aquilo que não consigo controlar... aquela tristeza que vivia antes de voltar para os teus braços, vem para dentro de mim... como uma doença que após a recuperação, volta a atacar e com mais força.
em todas as linhas, com todos os sentidos, eu hoje escrevo que preciso de tempo... talvez não me faça bem, talvez até este me mate mas que sa foda. onde a dor acaba, um novo recomeço tem início: bom ou mau? é isso que vou descobrir.